Crise epiléptica é quando ocorre uma descarga cerebral em um grupo de neurônios por vários motivos, quer seja idiopática (sem causa definida, como ocorre em vários casos de crianças e alguns casos de adultos), por febre (como ocorre em crianças de menos de 4 anos de vida com febre alta), por medicações (sim, alguns remédios podem levar a crise epiléptica, logo não se auto-medique), a trauma craniano (como em acidentes), ao uso de álcool, a derrames, tumores cerebrais, etc...
As crises podem ser únicas ou várias. Crises únicas podem ser de várias causas, mas uma boa parte dica sem diagnóstico. Agora, quando o paciente tem mais de uma crise epiléptica espontânea, ou seja, não precisou bater a cabeça, nem ter derrame, nem usar medicações ou drogas ou álcool, ou ter febre, ou qualquer outra coisa para ter a crise (o cérebro já tem uma área doente, que descarrega independentemente de qualquer coisa), daí chamamos de epilepsia, e temos de dar medicações para controlar as crises.
Uma crise epiléptica pode ter várias formas de apresentação, desde uma parada do olhar (ausência, quando em crianças ou raramente em adultos), uma torsão ou abalos de um braço, perna ou parte do rosto, ou uma perda de consciência, até a famosa crise de abalos, em que o paciente se bate, baba, e pode morder a língua. A estas últimas crises epilépticas mais violentas, intensas, e dramáticas, chamamos de crise convulsiva, ou mais laicamente convulsão.
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